Desassorear RS já retirou 12 mil metros cúbicos de sedimentos de arroios do município de Aratiba
Trabalho vem sendo realizado nos arroios Agulha e Novo, que transbordaram nas últimas enchentes
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Pouco mais de um mês após a assinatura da ordem de início do programa Desassorear RS no município de Aratiba, no Noroeste do Estado, já foram retirados em torno de 12 mil metros cúbicos de sedimentos dos arroios locais. O trabalho, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedur), está na fase final de retirada de resíduos dos arroios Agulha e Novo, que transbordaram durante as enchentes de 2024.
A cidade de Aratiba foi contemplada com R$ 700 mil para investimento nas ações de desassoreamento. As máquinas entraram em campo na segunda semana de fevereiro, beneficiando de forma direta a população local.
“Sem dúvidas o programa Desassorear está fazendo a diferença para o nosso município. Basta observar a quantidade de material que já foi retirada do leito dos arroios. Esse trabalho, com certeza, vai abrir espaço para um maior escoamento da água, auxiliando na prevenção e mitigação a novos alagamentos”, ressaltou o vice-prefeito de Aratiba, Joarez Miechuanski.
O diretor do Departamento de Apoio às Cidades (DAP) da Sedur, Edinei Pavão, que acompanha as ações do Desassorear em Aratiba e em outros municípios contemplados pelo programa, destacou que os resíduos retirados de pequenos rios e arroios são descartados em locais seguros e distantes dos cursos d’água.
“Ao aderirem ao Desassorear, obrigatoriamente as gestões municipais precisam se comprometer com o descarte correto dos materiais extraídos do leito dos rios. Algumas prefeituras, inclusive, pretendem utilizar esse material em obras onde esse aproveitamento é possível. O importante é dar uma destinação correta, que não cause qualquer dano ao meio ambiente local”, explicou Pavão.
O Programa de Desassoreamento do Rio Grande do Sul (Desassorear RS), Eixo 1, contempla 154 municípios gaúchos e conta com investimento de mais de R$ 300 milhões do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs).
Texto: Paulo César Pedroza – Ascom/Sedur